MV Joyita

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O MV Joyita foi um iate de luxo, construído em 1931, em Los Angeles, para o diretor de filmes Roland West.

Durante a Segunda Guerra Mundial, foi usado como barco de patrulha e trabalhou ao longo da costa do Havaí.

MV JoyitaEm outubro de 1955, Joyita zarpou de Samoa com destino às Ilhas Tokelau. Sua partida havia sido adiada devido a um mau funcionamento de uma embreagem. A embreagem não foi reparada e o iate partiu em apenas um motor.

Havia 25 pessoas a bordo, incluindo um funcionário do governo, duas crianças e um cirurgião que ia realizar uma amputação. Embora a viagem não devesse ter durado mais de dois dias, pelo terceiro dia Joyita ainda não tinha chegado ao porto. Nenhum pedido de socorro foi recebido.

Uma busca foi realizada por aviões, mas nenhum sinal do barco ou da tripulação foi avistado.

Em 10 de novembro, 5 semanas depois, o navio foi encontrado cerca de 1000 quilômetros de sua rota planejada. Estava parcialmente submerso. 4 toneladas de carga faltavam e nenhum dos membros da tripulação estava a bordo.

Os rádios estavam sintonizados na frequência internacional de socorro. A embarcação ainda estava rodando em um motor. Todos os relógios do navio pararam às 10:25, e as luzes de navegação e de cabine estavam acesas.


MV JoyitaUm kit médico foi encontrado no chão com quatro bandagens manchadas de sangue. O diário de sextante, o cronômetro e três botes salva-vidas haviam sumido. Uma investigação posterior descobriu que o casco do navio estava bom e que o destino da tripulação era “inexplicável”.

Os botes salva-vidas desaparecidos eram especialmente intrigantes, por que o navio era revestido de cortiça, ou seja, impossível de afundar, fato que o capitão e os tripulantes estavam conscientes. Não há menção da utilização dos equipamentos médicos no inquérito. A carga desaparecida também permaneceu um mistério. O Joyita foi reparado, mas encalhou várias vezes, sendo apelidado de navio amaldiçoado e acabou sendo vendido para sucata em 1960.


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